ESTAGNADO
Autor: Carlos Henrique Rangel
No confuso mundo
Em que vivo
Perco-me sem sentido...
Mas como perder-me
Se a lugar algum estou indo?
Estagnado espero
O próximo passo do cotidiano.
Sou folha em água corrente
Aceito passivo o que vem...
Esse consciente alienado que sou
Vive em prestação a vida
Como se de outro fosse...
Enquanto há vida
Sempre haverá chance de vida.
Eu espero.