Vou declamando baixinho
esse poema que tem ira escondida
-meu desatino na brasa-
que ama e ‘desama’,
que arma e desarma
e logo se apraza
vou provocando
a dedos ágeis as linhas frágeis
desse poema que sabe arder
ventar e incandescer ...
poema que sabe ser brisa...
poema... que sabe sussurrar,
poema que morde
e sabe beijar...
honey.int.sp
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