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@CHÃO DE TEMPO - Criança.

 
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Não há dúvida!
Na memória há gavetas
apinhadas de recordações.

A consciência dos nossos atos,
escolhas,
traquinagens.

A vida é crime culposo,
afinal,
caminhamos à morte.

Labórlatra,
é a nossa herança,
autoridade.

A realidade incomoda.
Sobra, resto,
não sou!

Não quero ser um quadro pintado,
em cores fortes.
Quero pipocas na praça.

De macarrão,
as mesmas da infância.
Quero ter o direito de não crescer,
sim, morrer criança.

Quero ter o direito de não crescer,
sim, o direito de morrer criança.




 
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cavenatti
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