Na infancia da madrugada,
Quando a barra roxa do céu do leste
Se despega do resto da escuridão
E se torna em violeta e laranja,
Quando as nódoas negras das nuvems
Se descolam e tornam-se outra vez
Em almofadas de algodão...
Nas horas minúsculas quando o mundo dorme
E até o ressonar ainda ressona,
Quando a preguiça é rainha
E só quem está de pé é por preciso ó por amor,
Quando o silencio anda de mãos dadas com o sono
E sonhos de outros mundos atingem o apogeu,
Quando jardineiros acordam e se prepaparam
Para ver outra vez os seus jardins em flor....
Naquela fase em que as almas mais acreditam em fantasia
Em que pesadelos já perderam o poder,
E enquanto combatentes de guerra ainda dormem,
Para dormir até a guerra é interronpida,
Naquelas pequenas horas da manhã,
Na infancia da madrugada,
Então aí, ás vezes existe mesmo,
Por poucos instantes, paz na vida.
O que?????