Mar de lágrimas salgadas existentes da saudade
vertem em pingos azuis que gotejam das estalactites
do tempo que é longínquo, nas cavernas da emoção
que são redundantes flamas esbanjando vivacidade
rubra das faces dos navios esquecidos nas rochas do tempo.
Perdas, tempestades, esquecimentos...
Espumas deslocavam-se em bailados tocando a areia,
enquanto a prata da lua cheia beijava a face do mar,
sereias acopladas aos homens-piratas,
observavam terras brotarem da espera por liberdade,
seguindo ordens do Rei Netuno.
Sentimentos submersos imergem das profundezas da alma
rompendo grilhões, libertando o monstro do verdadeiro amor.
Viagem nos sonhos e sintam na alma o que é poesia!