O lunático aterrisssou na Lua
e nem foi um tapa de papel,
o que levou da cabeça flutuante
do garoto que entregava o jornal.
O garoto se despede da cachorra sua
e ele nem fica enfezado como Muriel.
Respira o ar que é seu neste instante
e não se importa de estar no gelo do Nepal.
Vou parar por aqui.
Mentira, eu vou continuar.
E vai ter que me ouvir.
Unindo pingos de luz de estrelas
que não mais emitem sua vida;
encanta seus olhos com o ser após a morte.
Somos todos sádicos.