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Um mundo virgem

 
No dia dos sete sois apareceu uma pomba branca, alva e pura. A lua primaveril resgata os poros da Natureza livre e sem humanos, este novo mundo animal que nasce debaixo das pedras declinas e rudes.
Mais um dia que passa e com ele temos o prazer de ouvir a água a correr pela cascata íngreme, o cheiro da terra húmida, a brisa do nevoeiro e também o guinchar de um ser ainda desconhecido.
O verde quer nascer forçosamente nos terrenos calvos e sedosos de uma planície crente. Uma luz forte, brilhante e quente conforta esta vida sensível e virgem. As virtudes exemplificam a dor, com a perda de um sentimento nunca antes atingido em outras vidas já passadas.
A nossa jovem criatura espalha o amor, a caridade e a amizade pelos novos campos ainda desenfreados pela sociedade mórbida. A paz é sentida e refrescante para um habitat tão acolhedor.
As savanas começam a formar-se…
Uma semana acabara de chegar ao fim, o que será que nos trás estes novos dias?


Bruno Miguel Inácio


 
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brunomi
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