CONCEPÇÃO
(Jairo Nunes Bezerra)
Parei de fazer um poema,
Quando há pouco não senti as tuas caricias...
Vives á distância,
E meu corpo precisa de guarida!
Exposto ele vive ao relento,
Sujeito a frequente trovoada invernal...
É como da rosa o rebento,
Que repetitivo torna-se trivial!
Mas isso não será figuração,
Vivo complacente com precipitada ilusão,
Sempre alternando a minha rotina!
E nas minhas fantasias de todas as horas,
Incluo o teu imaginável regresso agora,
Sei... Sofrer é a minha sina!