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Verso

 
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Verso

Tudo pode se transformar em verso
A alegria, o sofrimento e a solidão
O que há, mas não se vê no Universo
Só basta ter se nascido com este dão

Pode se falar do quartel d'Abrantes
Que havia, mas ali nada se resolvia
E tudo continuava como era antes
Todos mandavam, ninguém obedecia

O meu verso também deve ser assim
Não diz nada e não há ninguém a fim
De ler e menos ainda o levar a sério

É o que alguns filhos fazem aos pais
Em vida, poderiam fazer muito mais
Do que depois chorar lá no cemitério.

jmd/Maringá, 27.08.13


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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