Mais uma volta, um grito de revolta
De raiva envolta na corda solta
Um simples caso de um passo em falso
Que a dor, o rancor que ferve com furor,
Sem saída, sem vida provocada pela ferida
Do teu punhal carnal e infernal
Provocou no meu peito sem respeito,
Foi feito, foi o crime perfeito.
Fogo posto no teu insensível rosto
Que eu não escondi que não te contei
Minha querida fera que meu ser venera,
Minha flor negra que brota na primavera.
José Coimbra