A DANÇA
Ele a segurou repentinamente, no meio da rua.
Não a conhecia.
Mas a vontade de tê-la nos braços foi incontrolável.
Nunca antes tivera tanta audácia!
Entretanto, algo nela, o compeliu a tal coisa...
Um sorriso displicente, um olhar mais atrevido, talvez...
Ela correspondeu ao abraço de imediato.
Um dança então se fez.
Passou lentos, corpos unidos,
Rostos colados, magia...
E a certeza que aquele momento se repetiria.
Fátima Fatuquinha Abreu