Essas historietas eu ouvia no tempo de criança, eram contadas pelas mais diferentes pessoas: estudantes maiores (Antônio cabelo de índio, Max malvadeza, Ari bebezão, entre outros), coveiros, pipoqueiros, minhas tias, minha mãe, etc., os autores não eram conhecidos, ninguém sabia dizer e nem explicar como elas chegaram até nós.
São de domínio público, isto é, podem ser contadas ou publicadas por qualquer pessoa, desde que sejam mantidos o seu centro, não devem ser aumentadas e nem diminuídas.
Conto-as como ouvi, são, na verdade, historietas, simples e engraçadas.
Acredito que essas três histórias, um dia, formavam um único bloco, e que por algum motivo desconhecido, formam desmembradas.
Sugestão: tape com uma régua a última frase de cada "miniconto".
PRIMEIRA:
À meia-noite em ponto, numa noite escura e sem lua, no cemitério do Caju, escuta-se um grito de horror...
- Olha o pipoqueiro!!!
SEGUNDA:
Era meia-noite em ponto no castelo assombrado, uma moça seguia em direção à janela com uma faca na mão e...
Passava manteiga no pão!!!
TERCEIRA:
À meia-noite em ponto em uma rua mal-iluminada do Largo do Urubu, próxima ao cemitério São João Batista, ouve-se um grito de terror...
- Benedita!!! Onde está meu penicooooo!!!!
Augusto de Sênior.
(Amauri Carius Ferreira)
(FERREIRA, A. C.)
Augusto de Sênior
(Amauri Carius Ferreira)
(FERREIRA, A. C.)