REFLEXÃO:
NÃO CONTO O TEMPO, COMO MARIBEL, MINHA PERSONAGEM,
ENTRETANTO, EU O TEMO,
POIS CADA DIA, É UM A MENOS,
NA VIAGEM PELO TREM DA VIDA...
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O trem segue adiante e vai deixando toda paisagem anterior
Aos nosso olhos, simples borrões coloridos passando pela janela...
Como a vida, depois de instantes passados.
O combustível do nosso trem interior é o amor.
Para onde vá seu trem, ou na estação que ele parar momentaneamente,
Esse sentimento, terá que estar.
Caso isso não aconteça, você estará incrivelmente só,
Nessa jornada chamada VIDA.
E a solidão leva até a dor.
Pela dor ou pelo amor,
Seu trem continuará passando...
Até um dia, ele chegar na última estação.
Mas daí para frente, subirá em outro trem, um pouco diferente...
A paisagem será bem parecida, mas não mais as imagens passarão como borrões.
Será coberta de azul como os olhos de alguém, e nuvens tão brancas quanto o algodão.
Fátima Abreu