neste momento nada a te dizer
as palavras que procuro nem devem existir
pois não as encontro
minha voz calou.entalou o som
ah ! mas meus dedos gritam alto
e a caneta teimosa não quer parar
está calor.a ventoinha com seu vento fingido
rouba-me o papel
mas hei-de escrever-te
não quero ficar sem mim.
reinventar-me-ei .nenhuma tempestade
será capaz de me roubar os contornos do
pensamento
ana silvestre