Zé Campêro, um antigo radialista da "AM" de Caratinga, migrô pra Entrifoia ainda nos anos 90, onde continuô seu oficio no gogó, alegrano as madrugada sertaneja. Bêbo chegô no pronto socorro carregado prus amigos e todo isfolado, literarmente arrebentado.
O médico prigunta: De onde ocê vem cumpanhêro?
O que ele com munta dificulidade tenta ixpricá a miúdos:
Com-companhêro não Doutô - Zé Campêro!!!
É qui -eu tava no rodeio do Zé Ogênio, e dispois qui acabô o disatino, a tár torada - eu bubiei e arrisquei pará na venda do colodino pramode tomá a derradêra, foi condo eu vi dois tôro sorto no meio da praça oiano pra mim, babano e bufano, com as -oreia inté impé quereno partir.
Um que inxistia e ôtro que num inxistia.
Condefé o que inxistia mirô e partiu pá -riba de mim... Praquê rapaiz !?!
Dususperado com medo dele mim pegá eu garrei e curri,
curri mas iscundi atrais duma parmêra que num inxistia tamém. Aí danô tudo Dotôre... e eu num vi mais nada.
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