Estrelas da noite, ar que respiro
corta-me por dentro
em chaga vivo
Morto por não poder ser sem ter
esse elo, essa prisão
esse querer
De estar na tua alma
de ser a tua mão
a tua calma
De que foges quando me olhas
e só vês quem fui
Ainda cá estou inteiro
à espera que me reconheças