SOFREGUIDÃO

Caro Kam,

Esse banco da praça é uma grande atração. Nós
sabemos disso. Devemos à experiência do avanço
da idade tal reconhecimento. Boa postagem e
grande comentário. Abraços, Jairo

O ANO PASSADO QUANDO ESTIVE EM PORTUGAL ARRANJEI MUITOS AMIGOS E AMIGAS E UMA DELAS, COM 69 ANOS SE APAIXONOU POR MIM E EU LHE FIZ ESTAS QUADRAS.


UMA AMIGA MUITA LADINA
MEU AMOR QUIS CONQUISTAR
ERA ESSA A SUA SINA
MAS PARA VENEZA TEVE QUE RUMAR

LÁ ENCONTROU UM GANDOLEIRO
E A ELE SE FOI ENCONTAR
POIS EU SOU UM MARINHEIRO
E NOUTRAS ÁGUAS NAVEGAR

A MEU NAVIO QUIS ATRACAR
MAS A ABORDAGEM FALHOU
SABENDO ELA NADAR
AINDA LÁ SE SALVOU

EU, SEM MEDO DE NAUFRAGAR
RUMO CERTO VOU LEVANDO
BALEIAS VENDO PASSAR
MAS SEREIAS CONQUISTANDO

MUITOS MARES JÁ PERCORRI
PEIXES ALGUNS ENCONTREI
E PARA ELES SORRI
MINHA REDE ATÉ LANCEI

NO ANZOL TAMBÉM CAI
POIS COMO A PESCADA É PESCADA
BALEIAS DELAS FUGI
MAS ME METI NA CALDEIRADA

DUAS SEREIAS ENCONTREI
AGORA ESTOU AMARRADO
DELAS NÃO ME LIBERTAREI
POIS SÃO DOCE BEM AMADO

Um marinheiro com a bussula sempre virada a norte,

UM ABRAÇÃO AMIGO E MANTENHA SEMPRE ESSE ARPÃO A FUNCIONAR.

Cara Kam,

Depois de muitas viagens, aqui cheguei. E o
prazer foi grande ao ler o seu belo poema de
amor. É nesse momento que sinto falta de não
ser marinheiro. No ar aonde trafego, não
aparecem sereias. Mas o arpão, sem navio ou
com avião, sempre irá funcionar. Um forte
abraço, jairo