O que será do amor?
Uma breve brisa a passar,
uma valsa no tempo,
os anjos a bailarem em solo de destinos,
seus pais a passarem
ou nossos beijos a se consumarem.
O que será dos nossos corações?
Dois pontos de energia que se cruzaram,
a voz da verdade nos seios dos apegos,
a luz dos afogados em raízes profundas,
as vozes perdidas em noites sem fim
ou suas formas em meus recomeços.
O que será do Futuro?
Um sinal na escuridão,
um sinal da luz,
a dúvida ou a solução,
a verdade ou a mentira,
sua verdade em comunhão com a minha
ou nada, apenas o nada.
O que será de nós?
Dois cosmos que passaram,
na vida navegaram,
do amor se banharam
e do descaso se destruirão.
O que será de nós?
De você.
De mim.
Quando nossos barcos buscarem
novos sóis azuis que os aqueçam.
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