Branco... transparente
prisão
a navegar sem sentidos
ávidas lembranças
epopeia em murros de silêncio
...as palavras soltam-se
(s)em custo
Demoradamente os ecos
escorrem nos vidros
...instintos humanos
que gritam náuseas...
Espera
(des)calibrada na caneta
amarelada do tempo
vertigens onde o chão foge
verde esmorecido
erguido no vazio azul
esbranquiçado o horizonte
num suor invisível
...dentro do peito
bate...bate um vento
com chuva quente
pedaços de inverno
...ausências patentes
no presente que demora!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...