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Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.
habitantes de casas
café da manhã
almoço e jantar
quintais sem muros
cachorros e jardins
assoviando ‘passarins’
conversas de varandas
contos de outrora
cantigas de cirandas
perderam as passadas
em arrítmicas rotatórias
arranjos familiares
só em tubos de ensaios
em teses de slides
pra conferenciar
o presente já gritou
o chamado pra estudar
mas quem quer aprender?