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toda ausência
é necessária, e o
virtual retorno;
acidente banal...
é quando pasmo
veem meus olhos
o que nos sustém
em comunicação
racional, literal
cada vez mais
sendo degradada...
dói-me; palavras
retorcendo-se
em agonia de morte
por pura ausência
de assertividade,
decência do; basta.
zelo equivocado,
ideias distorcidas
fanáticas e frígida
sendo plantadas
e brotando quais
ervas daninha
com o aval plural
descuidado de nós...
o verso em desaire,
antes parte deste
solo belo e fértil;
ora terraplanado
árido, desapropriado,
de beleza e canções.
evolui a ignomínia
a Língua Mater...
ah Poesia! Poesia!
meu grito não ecoa;
também vos mato...