Levantas as mãos em ninho
Olhas o horizonte no nada
Em que pensas… fofinho?
Se pouco falas e palavra dispara…
Mas se sorris, é para mim,
Ou sorris apenas para nada?
Faz-se noite quando deixas por fim
De sorrir, alegre em quebrada
Porque quando sorris o Sol nasce
Na longa linha que nos separa,
E eu, miserável, parada.
Sorri, sorri sempre para mim
Faz com que o frio tenha fim
Sorri, porque me sinto gelada.
Carla Bordalo
Sentindo o vivo, vivendo o sinto, e, em sentimento o digo para assim o escrever em qualquer parte de mim.