NA PROXIMIDADE
(Jairo Nunes Bezerra)
O silêncio se perpetua no meu espaço,
Apenas, quase inaudíveis, de pombos ouve-se o arrulhar...
É nesse momento que da alegria sinto descaso,
E prevalece o desejo de chorar!
Procuro refúgio nas fantasias reinantes,
Criadas pelo meu cérebro de poeta apaixonado...
Dura pouco, por instante,
E da realidade surge um novo reinado!
E sempre e sempre prevalece a mulher atraente,
Eterna alegria da gente,
No momento de desejos!
Com ela vou perder da noite o silêncio reinante,
Com afagos alucinantes,
Compensadores dos inesperados ensejos!