Poemas -> Crítica : 

VENTOS E TEMPESTADES

 

Quiseste-me mal, não o negaste
Nem o que te ia na alma confinada
À mesquinhez de um ser pequenino
Que não tinha alma e não tinha nada.

Julgavas-te de espertezas mil
Que eras astuta e mui refinada
Loas te teciam quem não te conhecia
Nem a essa pessoa enjeitada.

Nem um sentimento, quando só
Me enviaste para os confins das enxovias
Deitadas onde o chão era de menos.

Porém se te julgavas inteligente
No final fui eu quem lucrou no fim, dias e dias
Contigo contando trocos e ares rarefeitos.

Jorge Humberto
29/07/2013

 
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jorgehumberto
 
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