Quiseste-me mal, não o negaste
Nem o que te ia na alma confinada
À mesquinhez de um ser pequenino
Que não tinha alma e não tinha nada.
Julgavas-te de espertezas mil
Que eras astuta e mui refinada
Loas te teciam quem não te conhecia
Nem a essa pessoa enjeitada.
Nem um sentimento, quando só
Me enviaste para os confins das enxovias
Deitadas onde o chão era de menos.
Porém se te julgavas inteligente
No final fui eu quem lucrou no fim, dias e dias
Contigo contando trocos e ares rarefeitos.
Jorge Humberto
29/07/2013