As pegadas multiplicam-se no areal,
algumas foram deixadas nas noites pelas gaivotas, nas brincadeiras e nos risos das crianças elas delineiam-se mais pelos dias, em todos de todos os passos elas quase sempre duplicam-se e suberpõem-se umas às outras os tamanhos e as profundidades divergem em cada uma delas até que o mar as leva coberto por um céu intangível que vai dum tom visível azul claro a um cinzento mais sombrio e nublado com nuvens de algodão.
Onde voar e agarrar o arco-íris é permitido.
Cristina Pinheiro Moita /Mim/