E todo dia,
a mesma azia,
E toda tarde,
a pele arde,
E toda noite,
a alma foge.
E assim havia
de vencer a náusea
E depois da sesta
olhar pela fresta
O raio morno de luz
sinal de harmonia e paz
Enquanto inverno hiberna
O homem entra na taberna
Cor laranja no horizonte
o sol em aquarela no poente
Chega à noite, sonho
neve como estrelas caindo...
AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 31-7-13.