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ECO TRISTE

 
Eco triste
Paulo Gondim
28/07/2013

Tudo se iguala
Na ausência da fala
Do que não se disse
Quando se cala

Vai-se a calma
No vazio da alma
No limiar da perda
Do que se vai entre mão e palma

Resta a dor
Numa áurea incolor
Que no peito fica
Murcha-se o que era flor

E no gesto aflito
Da vida em conflito
Tudo é solidão
No eco triste de meu grito


Paulo Gondim

 
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Paulo Gondim
 
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Enviado por Tópico
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Publicado: 29/07/2013 00:27  Atualizado: 29/07/2013 00:27
Da casa!
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 Re: ECO TRISTE
Que poema bonito!