O sol sumiu por um vão A penumbra canta como Um baixo travado no tempo A chuva borra a solidão Espanta a nuvem amarela Acorda o pirilampo E tinge a canção Que a tarde compõem No oceano infinito da vida...
Do outro lado da tarde (e sempre tem outro lado) Os fantasmas de outros tempos Espreitam pelo vão do céu A terra molhada Girando, girando No oceano infinito da vida.
você bem sabe, amigo e poeta João, com toda maestria, orquestrar com serenidade, o tempo dessas coisas tão reais, das belezas trazidas pelo entardecer, que se fazem sempre presentes na sua bela poesia. meu abraço carioca ao querido amigo.