Abracei uma árvore
e os olhares alheios
chamaram-me louca...
De quanta loucura
são feitos os abraços a humanos
que nos apunhalam nas costas?
Mas esses são sábios
sorriem
num caminhar sereno
com gestos certinhos
...medidos para agradarem!
A árvore não sorriu
mas entendeu a minha insânia
em agradecer a dádiva
da natureza pura!
Vida
desprovida de sabedoria
envolta da ilusão louca
onde gargalho
no meu silêncio diurno
-Bem dita a natureza pura!
-Bem dita a minha loucura!
poema inspirado no livro "A saga de um pensador" de Augusto Cury
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...