21H50
A vida é madrasta
Minha mão tenta
Mas a caneta se arrasta.
E o papel borrado
Pela ideia
De escrever apaixonado
Sentado na areia.
A praia é essencial
Vendo o mar abraçar
Todo o mal
Que pareço inventar.
Talvez seja infantil
Mas sei ser muito
Na tua vida útil
Quando por ti luto.
Do tesouro não desisto
Que tenho em meu mundo
Quando a teu lado existo
Sinto algo muito profundo.
Talvez preciso crescer
Mas já sou bem alto
E que tal tentares ver
O que sou de facto.