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Vultos

 
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Por um instante disperso-me na inutilidade
Junto à solidão de árvores onde repousam
Demorados ecos nos vincos de velas luminosas.

Adormeço junto ao teu rosto ainda que seja
Tão só um latejar de troncos tatuados pelo vento.
O gume do frio divide-me em duas partes;
A do sonho e o da fuga irremediável das horas

Resta-me o fluir inevitável de um olhar sem
Recordações, e o beijo que trago preso
Ao peito onde as heras crescem incandescentes

Carlos Val


Carlos Val - Pseudónimo Literário de Conceição Bernardino

http://nonosentidoval.blogspot.com/

 
Autor
Carlos_Val
 
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Enviado por Tópico
Liliana Jardim
Publicado: 24/07/2013 16:34  Atualizado: 24/07/2013 16:34
Usuário desde: 08/10/2007
Localidade: Caniço-Madeira
Mensagens: 4420
 Re: Vultos
Mais um que me dá prazer em ler.

Beijinhos poeta

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 24/07/2013 16:38  Atualizado: 24/07/2013 16:38
 Re: Vultos
Um poema belíssimo!

Abraços

Enviado por Tópico
Carlos_Val
Publicado: 24/07/2013 20:49  Atualizado: 24/07/2013 20:49
Da casa!
Usuário desde: 11/03/2011
Localidade: Braga a residir em Gaia
Mensagens: 421
 Re: Vultos
grato pelos comentários.

Abraço poético