Vem dar uma volta,
na minha mota de brincar,
vamos ser a revolta,
na nossa forma de sonhar.
Apertar a mão,
ao solitário destino,
guarda o coração,
ou ainda o rouba o menino.
Na vida madrasta,
em que reina o que não digo,
na saudade que se arrasta,
eu estarei sempre contigo.
E grito calado,
o que queres ouvir,
um beijo anunciado,
que te faça sorrir.
E na tolice,
que faço e digo,
talvez a menina fugisse,
mas sinto-a aqui comigo.