Nunca a felicidade andou de mãos dadas com a felicidade. Todo o bem-estar é progressivo e tem de ser consensual. De uma maneira, que a ninguém ofenderá, eu diria que o consenso ele é mais um concordar – de nós, para nós mesmos, com as nossas coisas –, de que outra cousa qualquer...
Interessante é reparar que o Homem não sabe estar consigo mesmo, preferindo o rebanho, a estar só.
Ainda assim, sendo conduzido, não deixa de caber ao citado a promoção (num esforço de interesses pessoais), que verse o bem-estar comunal, conquanto isso irá pacificá-lo – interinamente – e a suas dores – casualmente.
Ou seja: nada é o que parece, não fora a evidência, que faz o Homem.
Jorge Humberto
(25/11/04)