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Hotel da Perdição

 
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São 3 da manhã,
Abunda um trago a álcool,
Por este corpo já consumido,
Por este ser já sofrido.

A luz da porta cor de lava
Seduz-me, conduz-me
Enfeitiça-me, atiça-me
Leva-me onde jamais imaginava.

Por escadas confusas,
Moribundas de perdição,
Onde a dor é somente imaginação
E o mundo flutua na palma da mão.

Jogos de prazer hipnotizam
A fraqueza do bater do coração,
Empurram-me para abismo,
Ou então salvam-me de toda a maldição.

Luzes tremidas
Olhares desconhecidos.
Mistério envolvente,
Odores conhecidos.

Onde estou?
Que mundo de perdição é este?
Será apenas um teste?
Porque motivo aqui me trouxeste?

Por entre as paredes deste quarto secreto,
Liberto-me por completo,
Deixo o delírio tomar conta de mim
Na leveza destes lençóis de cetim…

Não sei se me mostras o fim,
Ou porque me queres ver assim...
Será que me dizes que estou a morrer?…
Ou então…
Somente a viver…?


Escrito por: João Filipe Ferreira (Direitos Reservados)

Textos Registados no IGAC com processo nº 2067/2008
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O meu blog: www.lastgoodbadidea.blogspot.com

 
Autor
João Filipe Ferreira
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/12/2007 16:41  Atualizado: 30/12/2007 16:41
 Re: Hotel da Perdição
é um poema intenso onde se mistura a realidade,o devaneio, a perdição e a rendição?!...parece um filme de mistério qd se lê!bjs