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Re: SENTIMENTOS LATENTES
Dois amores
Alentejo terra minha, terra que meu viu nascer, foi madrasta foi madrinha e lá me viu crescer.
Contigo muito aprendi, muito tive que padecer, em Évora sempre vivi foi bom te conhecer.
Ensinamentos adquiri, amor à porta bateu, Évora não te esqueci mas nunca mais serei teu.
Nunca serei emigrante, bem cedo te abandonei, sou um alentejo, um errante que muito te dei e amei.
A Ásia tudo me deu, seu amor e seu carinho, de braços abertos me recebeu quando eu andava sózinho.
Isso jamais esquecerei, essa tão grande bondade Évora te recordarei, com nostalgia e saudade.
Muitos anos já passaram desde que aqui cheguei, meus cabelos branqueram Macau sempre amarei.
Pois foi cá que aprendi o que era a solidão, amor a uma chinesa prendi e liguei meu coração.
Português não esqueci, aprendi bem a lição, na China sempre vivi com amor no coração.
Meio século quase passado, novas raízes criei, tenho o angue já cruzado vindo do amor que sempre amei.
É ESTE AMIGO JAIRO O ME SENTIMENTO PATENTE, O SEU POEMA ILUSTRA GRANDE PARTE, A SEU MODO, ESTE MEU SENTIMENTO TAMBÉM.
UM ABRAÇÃO AMIGO COMPANHEIRO
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