Naquele dia em que os caracóis saíram à rua... Naquela manhã em que os pensamentos se despiam... Naquele dia em que o medo tinha medo do medo... Naquele dia!... A verdade era muito mais verdade por onde o sol não aparecia, a noite era muito mais clara e sombria. O tempo, esse? Era escuro, e sentia! O medo era mais medo que o medo que não havia.
numa breve interpretação, digo; é da natureza do homem alimentar sem motivos temores inexistentes... mas o que mais me chamou a atenção aqui neste seu texto, Cristina, foi a cadência dos versos, exemeplo;
"...Naquele dia em que o medo tinha medo do medo Naquele dia... A verdade era mais verdade por onde o sol não aparecia..."