Os planetas desenham
paletes (des)coloridas
em cantos de azul a fluir
recantos escuros
onde a fome grita baixinho...
Vermelhos de sangue
escorrem em guerras
espalhadas pelos espaços
onde os gritos fazem ecos
mas os "homens" não sentem...
Artifícios desumanos
que a tinta chora em gotas de agonia
penumbras do olhar sem cânticos
nos recantos da alma
que desenha para não calar
as lágrimas de um mundo
onde não há lugar
para os que sentem a dor universal!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...