À beira do teu mar revolto
Vejo o mundo num grão de areia
E o céu no gineceu de uma flor selvagem
No teu enleio envolto
E no teu corpo de sereia
Danço para dentro quando sinto por perto
O calor da tua aragem
Mantenho a infinidade do tempo
Na palma da minha mão
À espera da tua eternidade
E num triste contratempo
Olhas-me e dizes-me que não
Mesmo que seja só um sonho de mar
Não posso escutar essa verdade