A árvore ficou despida
dizem os sábios
que foi na tempestade do Outono...
E nesse Outono
eu sei que as folhas caem
mortas sem volta...
Novas folhas resplandecerão
nos troncos firmes do sertão...
Nos rios da Primavera
os pés colhem o pólen
não como as abelhas
com a rainha na linha...
Mas sim como as efémeras borboletas
que nascem horrendas
até ao esplendor máximo de beleza...
Vivem pouco
bem sei!
mas são a liberdade
em todo o estado
nos campos de prosperidade
onde o céu é legitimo rei!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...