RUA DESPREZADA
(Jairo Nunes Bezerra)
Molhada enfrenta as chuvas torrenciais,
Tais rosas que unidas ficam expostas ao relento...
E distante de ti as saudades são cruciais,
Sonorizando o meu lamento!
São sons inaudíveis que povoam o espaço,
Tentando de ti se aproximar...
Enquanto se perpetua o ocaso,
Ante um sonho a se realizar!
Sonho, fantasia mirabolante de um poeta,
Cuja vida vivia em festa,
E hoje com desejos contrariados vive na solidão!
E a chuva continua castigando a minha rua,
Distanciada, nela não mais atuas,
Daí a minha sofreguidão!