Horas brancas embrulhadas na noite
onde o luar se esquece do dia,
as frases despertam
na voz do sono que não se acomoda...
As ruas desenham vidas
cheiros amargos...em corpos verídicos
dormem com as estrelas
numa visão nada poética...
Dentro das casas os olhares dormem
esquecem a rua com vida...onde o amor
bate na fortaleza nua...realidade crua e dura!
Nas brancas horas suporte da noite
a desigualdade grita solidão
os sonhos acontecem nas rugas frias dos rostos...
Buscam um abrigo em cartões novos
esboços de lençóis...sujos de lágrimas
onde o coração bate...bate...baixinho...
mas os mortais cospem sem olhos reais!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...