Um mundo de contexto reciproco nos induz tanto ao um caráter "benevolente’’, aonde o ser Humano corre atrás de estímulos no qual faça e faça-o bem, quanto maléfico a ponto de buscar vingança, sofrendo o mal e cometendo o mal.
O sentimento de inveja parece-me surgir graças a relação da opinião de um "todo’’ (pré estabelecida e encadeada graças a coesão de ideias de uma maioria) refletida em um minúsculo grupo, ou mais possivelmente, um individuo. Em suma: a inveja surge quando você não tem o que a sociedade acha que você deveria ter, e você também acha isso, graças a essa "indução social’’.
A indução de uma maneira no seu modo de ser, o forjar de uma personalidade, a vulnerabilidade que estraga, questões estas que estão incessantemente e disfarçadamente em nosso meio sem pena e sem alma, devem ser percebidas e trabalhadas a tempo.
O Consumo e o padrão envolvem uma felicidade passageira, o flutuar da ideologia de algodão derrete e nossas infelicidades acabam por estarem constantemente nos inquietando. Não é a toa que vivemos infelizes, invejosos e superficiais, os nossos maiores objetivos estão vinculados ao modo capitalista de ser e de comprar, comprar, comprar!
Na verdade, na minha opinião, a busca pela felicidade deveria se tornar a busca pela estabilidade, pelo conhecimento do seu corpo, da suas condições mentais, do que lhe faz bem, sem ser algo e sim alguém! Ou até algum...algum sorriso, alguma flor, o vento tocando em seu rosto e talvez um bom dia!
A construção de um "eu" estruturado em reconhecer sentimentos, valorizar escolhas, descobrir e aperfeiçoar habilidades é a maneira mais óbvia de se sentir. O segredo esta no esforço que posteriormente produz o amor racional, que aprende a capturar, refazer-se, entender e sentir.
Um corpo, uma música, um estilo, só é puro quando provem do âmago e é desprovido, livre, de pensamentos secundários e influentes conscientemente.
Por isto um pedido:
Liberdade. Liberte-se.