EXASPERAÇÃO
(Jairo Nunes Bezerra)
Bela, sais pelas ruas exasperada e tristonha,
Deixastes os amigos à distância...
Pra mim não és a mesma... És uma estranha,
Fitando espaço com relutância!
Visionando o firmamento ficas inerte,
Enquanto o luar banha a terra ora azulada,
E o mesmo resplendor que ás noites se reflete,
Hoje, omitiu-se com a tua chegada!
E indiferente a tudo,
O tempo avança impiedosamente,
Sem sequer questionar as mudanças reinantes!
E eu eterno poeta que versejo para amplidão,
Sinto-me sem ti a solidão,
Fortalecida pela tua ausência imperante