Cumpre hoje, um ano,
Em que tu, meu pai,
Nos deixaste sozinhos:
Quantos, tantos, os ais,
Donde jamais voltarias;
E foram-se todas as alegrias,
E chorando ficou, apenas,
À terra, molhada, descendo,
Nosso último cruzar de olhares,
Que na fotografia, te mostrava,
Jovem, alegre, cordial,
Pois que agora, te cobrem as flores,
Que tu, tão bem conhecias.
De novo, tivemos de apreender,
O mundo e as gentes,
Que à nossa volta, ora dizem:
Não mais sofre, quem partiu,
Nosso amigo, jamais esquecido…
E paira algures, nos mil céus,
Co direito a tudo, que lhe é devido.
Jorge Humberto
08/07/13