O dia continua nascendo, depois vai
Volta, é palco de gente que vai e vem
Onde o amor esconde-se, não passeia.
Seres têm formas diferentes, rotas iguais
Nas boiadas organizadas que seguem passos
Marcados no ritmo um-dois, um-dois, um-dois...
Rotina das palavras nos ouvidos,onde os sentidos
Morrem e a alma resseca no vazio do nós.
Os dias vêm, gente vai sem estranhamentos
Retos na vida fugaz,repetida, de dores demais.
Antes o inferno de Dante,a ver em todos os lugares
Almas estelares a vagar pela terra, obedientes
Dementes
Apagadas