Poemas : 

Asa que jamais dormita

 
Cubro-me de branco, é luto e saudade
Branco das cores que auxiliaram a vida
Orvalhos são lágrimas sem terem idade
No brilho dos olhos, porta aberta e saída

No meu peito aperta, saudade e breu
Todo o traço e sorrir me faz tanta falta
Memórias escritas d´um gesto só seu
Anjos são festa, asa que jamais dormita

Sinto o embalo quando a noite arrefece
Levanto-me ao ar em música e benefe
Num colo enorme que nunca se esquece.

Traçado na mão por quem deu a linha
Palavra sentida, gravada e pequenina
Escrevo-a é Pai,palavra colossal,minha.

Cristina Pinheiro Moita /Mim/


Cristina Pinheiro Moita /Mim/

 
Autor
mim
Autor
 
Texto
Data
Leituras
859
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/07/2013 11:03  Atualizado: 04/07/2013 11:03
 Re: Asa que jamais dormita
A saudade é a ausência de uma essência, maravilhoso poema