Poemas : 

VOZES CONVERGENTES

 
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perto é o crachá
a catraca
a máquina, a produção
no peito, alma imersa em banho
espaço em branco
súplicas de novas cores
tons, sabores...
a rudeza do operário clama poesia

gueixa dos sonhos
como quem dança um triste acorde
somente há insaciáveis fomes
intangíveis amores e cidades invisíveis
a dureza do operário quer ser poeta

longo é o apito, seria urbana
ecos de outras eras
ressonâncias que nos travam ao chão
redundam
poetas e operários sonham


IN: "Desordem" - 1992


Escrever, é como fazer espelhos; deixar refletir o rosto de quem lê!

 
Autor
Batalhafam
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/06/2013 10:25  Atualizado: 29/06/2013 10:25
 Re: VOZES CONVERGENTES
O poeta é um operario dos poema, das poesias, bbeloooooooo