Escondo-me dentro da flor do advento
Daquela que uso no meu peito
Oiço nesta festa o lamento e a ilusão
Descritos pelo Homem
De um mundo quase perfeito
Uma flor desbotada pelas suas mãos
Quase seca e murcha pela solidão
Que esquecem todos os dias
De forma inconsciente
Aqueles a quem dar a mão
Chamam-lhe Natal para ser diferente
Para o segregar do resto do tempo
Esquecendo a tristeza eterna de muitos
Como se a vida fosse para nós
Um alegre passatempo
São poucos os dias de consciência
Para um mundo tão cruel
E esperando que não levem a mal
A minha modesta opinião
Precisamos de um outro Natal.