"[O LIXO DE UM POETA]".
Tinha um poeta,muito exigente com seus escritos,passava dias escrevendo,as vezes descontente com alguma coisa que não lhe agradava,jogava no lixo seus rascunhos.
Com o poder que a maioria dos poetas têm de mudar o rumo das letras com o mesmo sentido,
mudava seus versos sempre.
Madalena,carinhosamente por ele chamada de "Nena",a fiel escudeira do poeta,trabalhava nos afazeres domésticos.
Religiosamente juntava aqueles papéis amassados e os guardava em uma gaveta no seu quarto.
Passados muitos anos,juntando aqui e ali o lixo daquela casa,inclusive os escritos rejeitados pelo poeta,um dia resolver lê-los.
Separou por datas consequentes dos dias
em que eram escritos.
A surpresa foi tanta,que resolveu mostrar ao poeta,ele leu e não acreditou que tudo aquilo teria ido parar no lixo se não fosse o capricho de "Nena" em guarda-los.
Reuniu tantos poemas que lhe renderam um livro com muitas páginas,e uma vendagem esplendida,
por conseguinte dedicou esse livro para a sua fiel e dedicada colaboradora Madalena que carinhosamente era chamada pelo poeta de,"Nena.
E assim escreveu...
Quem dá valor as suas coisas,repare bem quem é,pois ama-te e respeita-te tanto,que até do seu lixo se importa e cuida!!!