O bebê nasce
Abre os olhos
E é surpreendido.
Ele vê alguém
Ele não sabe.
-Quem é você?
Ele pede para você
-Eu sou o destino
Quem estava esperando por você
Para guiá-lo.
-Eu não preciso de você,
Eu vou guiar sozinho!
-Isso é o que você pensa
Mas sou eu que comando
Destino, sim, o destino
E você nunca pode me evitar.
Eu vou estar ao seu lado,
Eu seria você, no seu corpo.
Na sua cabeça e então eu vou guiá-lo.
-Mas eu não faço o que você quiser!
Gostaria de ser livre, livre como o vento.
Você está certo, mas o que você faz
Isto é assim porque é o destino
Quero dizer, de mim, eu para você.
Eu tenho amor por você e você será amado.
De Alberto da Fonseca
Com tradução de francês da ilustre poetisa, Celina Vasques.